Eliminar barreiras demográficas, democratizar o ensino e levar informações idôneas sobre tratamentos, exames e inovações no setor da saúde. Esses são os objetivos da MDHealth, uma das maiores plataformas de educação médica independente da América Latina. Com a necessidade do distanciamento social, a empresa tem conquistado cada vez mais espaço oferecendo ensino a distância para milhares de médicos. “Hoje, 100% dos eventos e atividades de atualização que eram realizados presencialmente foram convertidos para formatos digitais, na maioria das vezes multiplicando o número de participantes”, comenta Dr. Marcelo Ferraz Sampaio, cardiologista e chairman da MDHealth.
De acordo com o médico, a evolução tecnológica do setor tem contribuído para transformar a mentalidade dos profissionais da área. “As pessoas estão percebendo que o ensino médico a distância não é sinônimo de um ensino inferior, pelo contrário, ao utilizar a tecnologia a favor da educação conseguimos multiplicar o conhecimento para que os profissionais tenham o às melhores alternativas de diagnóstico e tratamento dos pacientes”, explica o chairman da MDHealth. Seja por meio de podcasts, webinars, videoaulas ou ferramentas interativas, os conteúdos podem ser transmitidos de forma ágil e com um alcance ilimitado.
Ainda que, em 2020, o Brasil tenha ado a contar com mais de meio milhão de médicos, uma marca histórica, segundo a pesquisa Demografia Médica no Brasil 2020, realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), as questões demográficas e de especialização são gargalos no País. Na região Norte, por exemplo, existem 1,3 médicos por mil habitantes enquanto na região Sudeste o número sobe para 3,15. Ainda segundo a pesquisa, cerca de 40% dos médicos brasileiros não são especialistas, já que não concluíram a residência médica, nem obtiveram título em uma sociedade de especialidade médica.
“O ensino a distância nos permite atuar nesses dois casos. Por meio das plataformas de ensino, médicos que trabalham em áreas remotas podem ter o ao mesmo conteúdo que os colegas de grandes centros urbanos. Da mesma forma, um profissional com perfil mais generalista consegue rapidamente consultar a opinião de um especialista de outro canto do país, favorecendo as chances de sucesso em uma intervenção de emergência, por exemplo”, destaca Dr. Sampaio.
O especialista ressalta ainda a importância da independência na produção do conteúdo. “Temos visto muitas notícias falsas relacionadas à saúde sendo propagadas, principalmente durante a pandemia. Disponibilizar um espaço onde os médicos possam consultar informações tendo a certeza de que são verídicas e produzidas de forma independente é fundamental. Trata-se de uma questão de responsabilidade social, pois tem um impacto direto na vida do paciente. Credibilidade e qualidade são duas coisas das quais não podemos abrir mão e são os fatores que vão nos ajudar a transformar a educação médica e o ensino a distância”, conclui Dr. Marcelo Sampaio.